VÍCIO NA PRÁTICA CORPORATIVISTA NA SANEPAR CHEGOU NO LIMITE E DEVE DESAGUAR EM NOVO DESTINO.
HISTÓRICO A BEM DA VERDADE.. Em 1986 quando fundei a SMAR – Secretaria das Administrações Regionais da Prefeitura de Curitiba, que são as atuais “Ruas da Cidadania”, as quais ANOS DEPOIS, o então prefeito RAFAEL GRECA , construiu as sedes destas REGIONAIS, e hoje se diz o criador deste grande avanço administrativo de Curitiba, O QUE NÃO É VERDADE. Logo que assumi a SMAR, devido a fedentina que incomoda os curitibanos no centro da Capital, tive a idéia de investigar a pasmaceira da SANEPAR, no descaso com que já naquela época tratava os problemas de água e esgoto em Curitiba.
O RELATO FIEL E VERDADEIRO DA FALÊNCIA MORAL DA SANEPAR. Vou registrar aqui, o que investiguei, o que vi e o que ouvi na época, quanto a INUTILIDADE da SANEPAR , para os curitibanos.
ALÔ ANÔNIMOS BLOGUEIROS DO GOVERNO DO PARANA. RELATO PARA A HISTÓRIA DE CURITIBA.
1 – A CONSTATAÇÃO DO DESCASO “SANEPARISTA”. Na época o governador era, coincidentemente, o JOSÉ RICHA, pai do atual governador BETO RICHA, o qual seguiu a política tradicional e ineficaz da SANEPAR, ou seja, deu sequência aos tradicionais descasos, marasmos e a incompetência insolúvel do esgoto em Curitiba. Nesta época, constatamos que a SANEPAR só captava e tratava de uns 25 % do esgoto doméstico de Curitiba no anel central, cujo tratamento era feito na Estação de Tratamento de Esgoto no Boqueirão, cuja estação foi construida na época do governador JAIME CANET, PASMEM, EM 1975. Mais ou menos, uns 25 % era somente capatado E SEM TRATAMENTO, eram jogado nas valetas e ou nos córregos, juntamente com outros 50 %, que completavam a fedentina insuportável nos verões da “CIDADE ECOLÕGICA” , Curitiba.
2 – A REUNIÃO NA SANEPAR. Constatado isto, reuni os nove administradores regionais e marquei um “encontnro-explicação” com os caciques da SANEPAR, PARA EXPOREM COMO, E PORQUE, JÁ NAQUELA ÉPOCA, A SANEPAR NÃO CUMPRIA SUA MISSÃO DE INSTALAR REDES DE CAPTAÇÃO DE ESGOTO COM TRATAMENTO. Na época, a falta de recursos (costumeira), foi a explicação para o descaso, e pior, DESCOBRI QUE LÁ NA SANEPAR, estavam engavetados há mais de UNS SETE ANOS, dois projetos de construção de rede esgoto, (SÓ DE CAPATÇÃO – SEM TRATAMENTO ), e aprovados com grana disponível, nos seguintes bairros:
-26 quilômetros de rede de esgoto no bairro da Fazendinha.
–-96 quilômetros de rede de esgoto no alto do bairro do Boqueirao.
3 – MINHA BRONCA E O JOÃO ELIZIO. O governador JOSÉ RICHA, deixou o governo neste ano de 1986 para se candidatar a uma vaga no Senado Federal. Ele foi substituido pelo seu vice, o competente JOÃO ELIZIO. Nesta época disputavam as duas vagas de candidato ao Senado, três pré-candidatos, o ZÉ RICHA, o AFONSO CAMARGO e o ENEAS FARIA. No impaasse. o PMDB resolveu fazer uma prévia para indicar os dois candidatos. As Zonais do PMDB de Curitiba tinham uns 60 delegados nesta prévia, os quais (por nossa influência), obviamente estavam contra a indicação do JOSÉ RICHA, o qual tratou Curitiba a pão e água durante o tempo em que comandou o Paraná. Era chegada a hora do troco.
4- A DECISÃO DE JOÃO ELIZIO. Numa reunião na sede do PMDB, sentei ao lado do governado ELIZIO, quando ele perguntou-me se era verdade que o RICHA, iria ser derrotado na prévia já marcada. Respondí-lhe que sim. Curitiba iria derrotá-lo. Ao me perguntar o motivo da derrota que se avizinhava, respondi ao governador ELÍZIO, que a decisão dos delegados do PMDB de Curitiba, se devia ao fato do descaso de RICHA, COM NOSSA CAPITAL, incluido aí o descaso “saneparista”.
5 – O ACORDO COM JOÃO ELIZIO. Contei os detalhes ao ELIZIO, e rápido, ele pediu-me que o visitasse no Palácio Iguaçu. Na semana seguinte fui ao Palácio e desta reunião, JOÃO ELIZIO, determinou a SANEPAR que implantasse rapidamente a construção das redes de esgoto acima citadas, que estavam nas gavetas da SANEPAR.
6 – O PROJETO DE URBANIZAÇÃO DAS FAVELAS DE CURITIBA. Contei também ao ELIZIO, que já tínhamos um projeto para URBANIZAR as favelas de Curitiba e não tínhamos NEM GRANA e sequer equipamentos rodoviários para implantar os projetos prontos. De imediato e na minha frente, ele ligou para o secretário dos Transportes, e determinou que a patrulha rodoviária composta de 20 (VINTE) unidades de caminhões, motoniveladoras, trator de esteira, pá carregadeira, etc, que FICASSEM À DISPOSIÇÃO de nossa Secretaria, inclusive com os condutores. Só pagamos o combustível, e durante todo o ano de 1986 urbanizamos DEZENAS DE FAVELAS em Curitiba a exemplo da primeira favela de Curitiba, A VILA PINTO, hoje chamada de Vila das Torres, a qual está integrada a malha urbana de Curitiba.
AOS BLOGUEIROS PALACIANOS. CLIQUEM NESTE BLOG, AÍ NA BARRA EM CIMA “história das administrações regionais de Curitiba”, e confiram…….
7 – SANEPAR ATUAVA CLANDESTINAMENTE EM CURITIBA. Logo após a reunião com os caciques da SANEPAR, pedi ao então competente advogado HENRIQUE NAIGBOREN, que me assessorava na Secretaria, para que descobrisse onde estava o contrato e a lei que autorizava a SANEPAR a gerenciar a água e o esgoto de Curitiba. PASMEM, E PASMEM…..NÃO EXISTIA NEM LEI E NEM CONTRATO, ou seja, a SNEPAR atuava clandestinamente na administração de nossa água e esgoto.
8 – SEMINÁRIO DE ESTUDOS. Por sugestão do arquiteto BRAGUINHA, (do IPPUC), que era o nosso vice-secretário, fizemos dentro da Secretaria (SMAR), um seminário de estudos para resolver esta questão da água e do esgoto em Curitiba, cuja conclusão com ténicos sanitaristas,sugeriram que a SANEPAR fosse dividida em empresas municipais consorciadas, ao longo das bacias abaixo do Rio Iguaçu, desde Curitiba, até a cidade de Foz do Iguaçu, cujos municípios gerenciariam, de modo autônomo seus projetos regionais, nas soluções da água e esgoto.
9 – A CORPORAÇÃO “SANEPARISTA” VENCEU. Nossos estudos foram levados até a SANEPAR , e lá devem estar engavetados, como engavetam tudo o que não lhes interessa, a não ser seus objetivos corporativistas de se assenhorar da água e do esgoto do Paraná, e para levarem este carimbo de INCOMPETÊNCIA TOTAL ADMINISTRATIVA, a ponto de 30 de seus executivos correrem o risco de irem para a cadeia, por estarem jogando resíduos de fossas domésticas de Curitiba no Rio Iguaçu, cuja merda passa por dezenas de municípios e depois deságua nas cataratas de Foz do Iguaçu. Triste realidade do “famoso estado do sul maravilha”, o Paraná.