“FALOU A BOCA MALDITA ” EM DESCASO DE VELÓRIO.

MORREU ?  JÁ  FOI TARDE .   Em papo sobre falecimentos de pessoas conhecidas na Boca  Maldita de Curitiba,  um gajo de lá, disse que depois de assistir o descaso de parentes na morte de sua sogra, ele resolveu que quer ser cremado logo após a expedição do seu atestado de óbito, pois achou um horror a indiferença com que hoje o povo, amigos e conhecidos tratam a solenidade do velório.  A propórsito o papo surgiu depois que ele soube de um conhecido que faleceu há mais de dois anos, e ele nem sabia.  Conclusão. A vida moderna urbana é massacrante.  Robotizou o homem.  A solidariedade humana desaparece. Hoje o povo leva uma vida hiper individualista e não está nem aí com quem falece, tal qual assisti o guardamento do vereador e professor da UFPR, Adhail Springer Passos (PMDB), vice-prefeito do Requião em Curitiba, que foi velado na Câmara Municipal de Curitiba, com menos de meia dúzia de pessoas.