ALERTA……BOLHA IMOBILIÁRIA COMEÇA A MOSTRAR SUA GARRAS…..

PREÇOS DE IMÓVEIS EXPLODIRAM NO BRASIL.  Tudo começou quando o mercado imobiliário no país estava estacionado, exceto em São Paulo.   Em seguida as grandes construtoras de São Paulo migraram para as outras capitais do país e forçaram uma repentina alta de preços na ordem de mais ou menos 30 %, cujo percentual não parou e chegou em Curitiba, por exemplo, a um absurdo de mais de 50 % de aumento no imóveis novos, o que puxou os preços dos imóveis usados para cima.  

MERCADO AQUECIDO.  Com esta tática do “ganha-ganha”, as construtoras partiram para uma oferta maior do que o mercado, embalados pelos financiamentos oficiais do Governo Federal, que queria por queria, incrementar a economia local, ameaçada pela crise da economia Europeia.  Assim, na euforia, construiram mais do que o mercado podia absorver, e já se avizinha a crise na venda destes estoques de imóveis em Curitiba, pois a velha lei da oferta e da procura, que é irrevogável, já começa a colocar “ordem na casa”, ou melhor….no mercado.

A BOLHA  ESTÁ INFLANDO ?  Esta situação de oferta de imóveis muito acima da realidade do mercado, está despontando como uma bolha que pode explodir, e muito especialistas estão prevendo a existência desta bolha.  Vejam o que disse o professor Roberto Schiller….(Ref. Reuters Brasil).

Pode haver uma bolha imobiliária no Brasil,alerta Schiller.

Por Natalia Gomez

CAMPOS DO JORDÃO, 31 Ago (Reuters) – Há uma boa probabilidade de que exista uma bolha imobiliária no Brasil neste momento, tomando como exemplo o comportamento do mercado em outros países, na visão do professor de Economia na Yale University, Robert Shiller, conhecido por ser cocriador do índice de preço de imóveis S&P/Case-Shiller.

O principal indicador da existência da bolha, segundo ele, é o fato de os preços no Rio e em São Paulo terem dobrado nos últimos cinco anos.

“Suspeito que exista uma bolha no Brasil”, disse durante o 6o Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, em Campos do Jordão (SP).

De acordo com o economista, este comportamento de preços nunca ocorreu nos EUA, mesmo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os soldados voltaram ao pais e geraram uma grande demanda por moradias.